Metas, comissões e bonificações.Custo ou investimento?

pague bem quem vende bem
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pague bem quem vende bem

Reconheça financeiramente o resultado do seu vendedor.

Há anos trabalho na área comercial, já fui sócia modelo 2% e ganhava somente fixo, já fui celetista com variável e atualmente sou PJ.

No planejamento estratégico, vejo empresários vendo o alcance das metas como um valor somente quantitativo. Além disso, na maioria escolhem unilateralmente o cálculo das metas sem um comitê representando os setores da empresa para que eles entendam a escolha do modelo. Mas, o que mais acende a sirene do aumento de rotatividade das equipes é quando o corpo diretivo não calcula as variáveis motivacionais individuais e coletivas do modelo de metas escolhido.Como assim?

Um exemplo: Uma empresa que divide os custos e calcula a meta pelo desempenho sem incluir na margem do serviço uma porcentagem para o pagamento de bonificações, pode estar dando um tiro no próprio pé. Exemplo: quando no rateio de custos entra no cálculo valores de ativo imobilizado. Ora o vendedor na ponta não escolheu o preço do imóvel, o valor da locação, o regime tributário, o plano de carreira (custo da força de trabalho individual). Então a relação não fica clara.

Como obrigar um vendedor a aguentar os custos que serão somados ao patrimônio da empresa (equipamentos,ponto comercial, marca, etc)?

Se eu quero um crescimento sustentável preciso desafiar minha equipe com metas factíveis e não querer que ele assuma o risco da operação para receber o bônus.

Ah , mas se eu colocar na margem uma previsão do alcance de metas e perder competitividade?Isso também é um risco do negócio. Entendam: vendedores são motivados por contratos e produtos vendidos. Do contrário são sócios. Ou não?

E você, o que acha?

 

Respeitem os gordos

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gordo é lindo

respeitem os gordos

Leiam o texto da Clara Averbuck:

http://resistir.braletteboutique.com/clara-averbuck/

Sabe Clara, eu te entendo.É um conflito diário, entre o que querem da gente e o que a gente é. Eu convivo com essa luta de poder ser feliz com o corpo que me carrega a quase 40 anos e o padrão exigido. As vezes consigo ser tão feliz e esqueço que não sou magra. Aí vou comprar uma roupa e fode tudo. Porque o G e as vezes o GG são na verdade um M para o meu biótipo. Quando eu era mais nova era pior e eu me criei ouvindo que com essa minha “cara linda” e esse “meu temperamento alegre” nunca ficaria sozinha. Achei que ter casado me desse um condicional, que nada. A gente não para nunca de ser cobrada. O papinho de ter saúde muitas vezes mascara a gordofobia alheia. Óbvio que eu me cuido, óbvio que eu busco ser saudável. Mas tudo isso sendo gorda, gente! Entendam. Aceitem. Somos seres únicos e DIFERENTES.Metabolicamente diferentes.Vamos cuidar de nós mesmos?Respeitem os gordos, pessoal.

O dia que eu cantei com a Elis

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andreia-elis

Fonte da foto: http://vejasp.abril.com.br/blogs/beleza-de-blog/2015/09/08/andreia-horta-elis-regina-corte-pixie/

Acabo de sair do filme Elis-O Filme.

Eu cantei com a Elis do filme.

Para quem me conhece eu canto depois de uma cervejinhas, aí resolvo entoar  “Como nossos pais” ou ” O Bêbado e o Equilibrista”, apesar de que na minha fase tenho feito mais sucesso quando baixa a Alcione em mim hehe

Mas, realmente eu tive a honra em uma noite dessas, na Pulperia, em cantar com a Elis (do filme). Era uma festa de encerramento de uma série que a Andreia Horta interpretava a filha do Tiradentes. Na “finalera”, tendo como violonista o Gabriel (de apelido Selvagem, o qual toca muito), estávamos nós cantando Elis Regina juntas.Ela cantava de um jeito, emocionada,  de olhos fechados.Eu não sabia que eu estava cantando com a Elis que acabei de ver. Não sabia que ela interpretara a própria e que o filme sairia esse ano. A Andreia (ou mana como a gente se chamava na hora da cantoria), me emocionou pelo tamanho dela na tela.Ela está perfeita, com momentos em que eu vi a Elis (aquela).

É realmente um filme imperdível.

Elis, Diva, lenda, estrela de luz, que partiu precocemente mas que nos deixou um rastro de arte em cada registro único daquela voz que até hoje para mim, inigualável.

Talvez eu nunca mais vou encontrá-la para dizer pessoalmente: Mana, tu arrasou! Mas, a Andreia Horta, para mim, com esse filme, “deu o nome”.

Bem amigos, assistam  Elis-O Filme .

 

 

Aprender a ensinar e aprender a aprender

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aprender é transmutar a alma

poucas pessoas prestam atenção na forma como aprendem e sim na forma que são avaliados

Fonte da foto: https://www.westwing.com.br/lampada/

Recentemente, eu passei (e continuarei passando, graças a Deusa) por um processo de aprendizagem dentro do meu trabalho.

Minha função é de Gerente de Campo em uma Rede de franquias chamada Studio Fiscal.

Olha, Mãe, vou explicar o meu trabalho (tadinha, ela sempre diz que não sabe o que eu faço hehe, mas entendo-a, afinal, eu sou advogada e ainda ideia de alguém formado em Direito trabalhar com gestão não é conhecida): eu sou responsável de ir até as unidades franqueadas onde, em suma, executo ferramentas de gestão e trabalho dentro da metodologia da Franqueadora, o perfil comercial dos franqueados para a venda dos serviços. Nessa atividade não há como não trabalhar com didática.

Geralmente, por Didática entendemos como um arcabouço de técnicas que tem como a intenção a aprendizagem. É a intencionalidade que norteia o modo que o professor conduz sua aula. O primeiro passo é o que ele quer que o aluno saia entendendo daquela aula. Ps: entendendo aqui como aula sendo considerada uma troca, onde o professor ensina e aprende e não aquele modelo de transmissão de conteúdo.

No Mestrado, eu tive a honra de ser aluna da Maria Isabel Cunha, ela sempre trabalhou conosco a importância do professor reconhecer que a ação do aluno é fundamental para a aprendizagem e que um bom professor explicita aos alunos o objetivo do ensino. Eu trabalhei muito o tema do contrato didático no Mestrado, quem quiser olhar um artigo meu segue o link

http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/3836/Jalusa%20Lima%20Biasi%20Galant.pdf?sequence=1

Como eu comecei falando ali em cima, no meu trabalho, vivenciei a implantação de um método chamado de Qualidade Total, tendo como principal teórico utilizado o Vicente Falconi (https://www.falconi.com/flcn_book/padronizacao-de-empresas/)

Como toda a implantação, ela parte do princípio de mudar o estado atual para um novo estado.

O meu problema foi não ter ficado claro para mim, no processo inicial, a intencionalidade do método na minha prática. Como não havia um modelo prévio aplicado dentro do meu contexto de visitas eu demorei para significar as ferramentas. Elas, as ferramentas, faziam sentido lendo a teoria.Mas na prática, elas não encaixavam.

Lá fui eu estudar, chegava das consultorias e no hotel estudava as ferramentas que tinha acabado de aplicar, mandava para o Diretor da minha área e nada de acertar.Mas, foi só quando ele começou a me dar esses retornos e dizia o que a empresa queria que eu comecei a usar o padrão e propor momentos de escuta junto aos franqueados antes da aplicação das ferramentas.Novamente, lá estava o contrato didático na minha frente novamente. O contrato didático e suas expectativas recíprocas que precisam ficar explicitadas. E nesse efetivo processo de aprendizagem e não no de “decorar” há a construção de uma ponte.E essa ponte chama-se dialogo.

Não há como aprender sem a troca.Não adianta apenas dizer: está errado. E sim, dizer o certo é assim.

E é tão mágico quando a aprendizagem acontece. A motivação que ela descortina para quem ensina e aprende.

Se eu aprendi? Estou no caminho. Mas o desafio (e até a sofrência gerada é estimulante), o não desistir, de ficar estudando, ah mas isso não tem quem me tire o prazer de ouvir:parabéns Jalusa, tu conseguiu.

 

 

 

Eu, coachee

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Hoje eu vou começar a contar para vocês minhas experiências nesse processo chamado Coaching.

O primeiro contato que eu tive com esse “processo de descobertas de recursos internos” (conceito do livro Coaching-Eliana Dutra, pg 23) foi em um evento promovido por um Instituto e a convite de uma ex-colega que trabalha na equipe desse Instituto.

O formato do evento consistiu em reunir centenas de pessoas em um espetáculo de quase catarse. Uso de energia, movimento, algo que trabalhou sentimentos e sentidos. No início fiquei julgando tudo meio desnecessário, tipo: Cara, pra que isso?

Mas, hoje entendo que ali foi um despertar de um dos princípios do coaching: Observar a situação sem julgar.

Eu não me entreguei naquele momento, porque fiquei me julgando e julgando a técnica da facilitadora.

Mas, ok. A ideia aqui não é avaliar o trabalho deles, é perceber que eu saí dali mudada.Ponto para eles e para aquele formato de descobertas.

Passado algum tempo, eu resolvi virar coachee de uma facilitadora que encontrei no Instagram e que trabalha com processos de emagrecimento (me julguem kkk). Porque eu tenho um histórico de luta contra a compulsão alimentar.

Foi interessante me observar, me permitir a mexer em sentimentos que me boicotam. Mas, concomitante a esse processo, resolvi começar um executive coaching (sim, a pessoa não basta viajar de segunda sexta a trabalho tem que continuar estudando no final de semana).

E foi aí que comparei outros princípios do coaching que encontrei em uma facilitadora e em outra não.

Para quem não viveu, no início eu achei que coaching era tipo terapia (e a facilitadora do emagrecimento reforçou essa ideia).

A segunda facilitadora, fez inicialmente uma apresentação do processo de coaching (muito interessante o histórico do uso do termo, em função das carruagens). Ela significou para mim tanto o processo quanto as técnicas de coaching. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Assim, a facilitadora pode ter mil técnicas (questionário de valores, mandala do sucesso, etc..), mas é no processo meus amigos que reside o verdadeiro coaching.

É nele que o facilitador se mostra realmente, se ele é bom, ele não fica mergulhado no ego dele querendo implantar o seu método no teu cérebro. Ele desperta o coachee com perguntas, usa ferramentas, mas o tchan é ele  descortinar o COMO a gente tem capacidade de sair do PONTO A para o PONTO B (gosto daquela figura do Estado Atual-Estado Desejado).

Outra coisa, o facilitador não precisa ser especialista no teu propósito (ser especialista em tua área de atuação, ou no caso de emagrecimento). Ele tem que entender da arte do:  deixar acontecer.

Quem “acontece” no processo de coaching é o coachee, quem vai esticar a linha entre o PONTO A e o PONTO B “somos nozes”.

Isso eu, Jalusa entendi, não estou afirmando que estou certa, ok?

Bem, outro dia continuo porque tenho que almoçar e continuar a consultoria com meus franqueados amados da semana. Mas vou tentar trazer para vocês o que eu vivi e continuo despertando no meu processo de coaching.

coaching é o quê?

experimentando o coaching

 

 

 

 

Ubuntu nas empresas, utopia?

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ubuntu

 

Para quem conhece o significado de Ubuntu, parabéns.

Para quem não conhece ou não conhecia, como eu, ubuntu é beeem em suma dar sentido de humanidade em uma comunidade.

Segundo o arcebispo anglicano Desmond Tutu, autor de uma teologia ubuntu “a minha humanidade está inextricavelmente ligada à sua humanidade”[3]. Essa noção de fraternidade implica compaixão e abertura de espírito e se opõe ao narcisismo e ao individualismo[1].

Tem toda a questão do Mandela também, quem quiser ler mais sobre, vale a pena.

Mas a dúvida que eu proponho pensarmos: é possível termos ubuntu em ambientes corporativos?

Em uma escala de zero a dez qual o nível de compaixão demostrada reciprocamente em sua equipe de trabalho?

Empresas querem somente resultados ou podemos encontrar abertura de espírito  nas teorias de administração?

Antes de sonhar, como não lembrar dos egos inflamados, não é? Narcisos, donos de ideias, senhores da verdade e do destino que não se dão conta que só vai ser líder quem incluir a equipe nos projetos? Que escuta e dá voz. Que sabe (e sente) que liderar é inspirar o outro ao fazer-se igual ao outro. Que todo o “serumaninho” chamado de colega é colega, mesmo havendo responsabilidade , cargos e remunerações diferentes. E que se esse “serumaninho” não acreditar na ideia da empresa, ele pode pedir para sair ou ficar, mas se ficar fazendo de conta que acredita vai fazer de conta que trabalha.

Quem acha humanismo bobagem, só observa o que está acontecendo na era da comunicação horizontal. Está ficando cada vez mais difícil para o colaborador individualista ter platéia. Talvez esse seja o primeiro aspecto de falta de humanidade que estamos enxergando primeiro.

Mas claro que quem determina se a empresa vai ser humanista é o corpo diretivo, então, podemos ver pequenos movimentos de mudança nos líderes, mas ao fim, ao cabo se não for uma política da empresa olhar o outro com humanidade, coletividade, compaixão uma andorinha só não faz verão.

Fonte da foto: http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2015/10/ubuntu-eu-sou-porque-nos-somos.html

 

 

 

 

No drama

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Eu tenho dificuldade quando não consigo algo que quero.

Eu tenho dificuldade de desistir de algo que sonho.

Eu não aceito quando não aprendo algo.

Eu aprendo mais quando eu erro.

Por isso quando teimo,não reclamo das consequências.Peço desculpas se minha teimosia prejudicou alguém.E sigo frente.

Espalhe amor

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espalhe-amor2

(Fonte da imagem):

http://www.frasesparaoface.com/frases-lindas-de-amor/page/10/

Oi gente

Tive que chorar no vídeo do Facebook live e recebi dois textos kkk

O primeiro é de uma amiga querida e de longa data , uma psicóloga cheia de habilidades, super mãe e mulher.

Ela fala há muito tempo sobre espalharmos amor. E ao contrário do que ela escreveu eu não inspirei a ela. Já estava tudo lá, dentro dela. Ela , assim como eu (e pela quantidade de gente que gostou da minha iniciativa dos bilhetes para os vizinhos) temos tudo para mover os outros através do exemplo. É que na maioria das vezes fazemos isso em silêncio.Não comunicamos. Acho que porque tudo parece tão pequeno, como se todo gesto tenha que ser mega para ter valor.

Sempre acreditei que precisamos ir ao encontro do outro. É preciso estarmos mais presentes para sentirmos mais. Mesmo que o sentir seja uma dor do processo de aprendizagem. Sabe quando a gente cresce na adolescência e dói os ossos (tá,eu cresci pouco, não senti essa dor,mas tinha uma amiga que urrava de dor )? Enfim,crescer dói.

Mas e dá pra crescer sem dor? Claro que sim. Mas não podemos negar a dor  e estigmatizá-la como algo ruim somente. Viver é o saldo entre as perdas e ganhos, diretamente proporcionais ás escolhas. Além disso, acredito que além de escolhas, precisamos viver reconhecendo o outro em sociedade. Sejamos MAIS, mais humanos, mais flexíveis, mais presentes e bora espalhar o amor né Marília? (ps: coloquei o título no teu texto hehe)

Fala aí Marília Barcellos de Freitas:

ESPALHE AMOR

Precisa perder pra dar valor?

Precisa ser assaltado pra começar a avisar que tá chegando?

Precisa tomar um torrão pra começar a usar protetor solar?

Precisa sofrer um acidente pra ir de über se for beber?

Precisa doer pra virar lição?

Foi ao assistir uma palestra do Marcelo Yuka, em setembro de 2012, que me deparei fazendo mais profundamente esta reflexão. Ele falava sobre a dificuldade que temos em aprender pelo amor. Sobre a solidez daquilo que introjetamos quando vem através do que é bom.

Foi um relato do quanto conviver com uma pessoa deficiente passa ser uma oportunidade.

Aí vieram as paraolimpíadas. Cada vez mais vemos deficientes superando algo que alguém sem aquela deficiência pode fazer. Quem de nós aprendeu?

Aí vieram os bilhetinhos da Jalusa aos vizinhos. Para mostrar que não necessariamente é físico, mas a superação também é emocional. Me peguei pensando nisso novamente. Quantos de nós não amargamos solidão que poderiam ter sido sanadas por tal bilhetinho? Quem de nós aprendeu a lição dos bilhetinhos da Jalusa?

Estou num momento de transição. Mudanças no trabalho, mudança de casa – só não mudo de marido!

Prometi para mim mesma, meus próximos vizinhos que me aguardem! Saberão que cheguei!

Desde 2012 este é um desafio pessoal: aprender pelo amor. Fosse um desafio global estaríamos tão mais atentos às lições que se assanham nas nossas vistas.

Obrigada Jalusa por naquele dia ter amenizado minha miopia. 🙂

 

A difícil arte de engolir sapos

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sapo

Fonte da foto: http://www.industriecreative.it/ignoranza-artificiale-rana-lessa/

Eu sou impulsiva. Tenho essa coisa de iniciar, sou ousada nos meus sonhos, contesto o  status quo e não desisto até conseguir o sim.

É “bota” difícil para mim o enfrentamento com quem é inflexível comigo. Mas, aí graças ao processo de coaching que venho fazendo, agora eu vejo que eu também não sou santa de gênio (auto-conhecimento é tudo kkk).

Quem tem a iniciativa acaba sendo muitas vezes podada, porque as vezes age sem considerar o cenário e esquece algo que algumas pessoas amam nas empresa: a hierarquia verticalizada. Ou em outras palavras: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Como a minha estratégia sempre foi: tenho a ideia, ajo e falo para todos, no grupo, o preço é que levo tiro, porrada e bomba.

Frases do tipo:Quem mandou tu fazer isso? Como tu ousa a fazer isso sem a minha autorização?

Na hora juro que tento me conter, sei que engolir sapo é uma arte.

Depois do  início do meu processo de coaching, comecei a tentar fazer uma análise para diferenciar se é um SAPO ou aquele NÃO é apenas uma aprendizagem alavanca.

Para mim agora, só é sapo se é uma crítica infundada (do tipo: não sei, não quero saber o que é isso que tu fez, se é bom ou não, apenas não quero que seja feito)..

Se ele (o tomador de decisão para que minha ação prossiga) fala que não é o momento, ok. Significa que haverá um momento. Significa que ele vai pensar. Beleza, não me desmotivo tanto. Ps: apesar de que, também como me conheço, sei que não vou esperar para todo sempre.

Então, concluindo essa “saparada” toda aqui: o sapo que não engulo é o NÃO pela vaidade, pelo ego, pelo simples motivo que a ideia não é dele. Eis um sapo cururu que vou ter que me desenvolver muito mais para eu engolir. Será que um dia eu aprendo?

E você, o que acha disso?

 

 

 

Empatia no trabalho, por Michele Cioccari e Jalusa Galant

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Ser empático, ou seja colocar-se no lugar do outro. No trabalho, essa habilidade muitas vezes é esquecida e nem mesmo valorizada pelas empresas.

Hoje começo aqui no Blog a série de textos sobre temas, onde propus para amigos conhecidos e desconhecidos pensarem comigo sobre a vida, nossos papéis nela e toda a complexidade de sermos humanos.

Fala aí Michele:

Não sou mãe. Mas entendo.

O fato é que nunca quis ser mãe. Nem me casar. Sei lá. Nunca achei que fosse para mim.

Ah! Tenho 38 anos, sou servidora pública. Tive namorados. Desde os 15. Até os 36. Não sei se encerrei a carreira, but… por ora… como diz meu pai, vamos aguardar.

Mas, no serviço público, há algo de muito… estou procurando a palavra… desculpa, não achei. Normal! As pessoas se encontram, namoram, casam, tem filhos. E a vida segue.

E pessoas como eu, que não se casaram, nem tem filhos… hummm.. nessa idade?! Meio estranho… mas pode levar mais trabalho para casa, já que tá livre?

Poderia ser isso, e é!

Mas nem sempre!

A linha parece ser pá de lá pá de cá com certas pessoas. Eu entendo ser importante a cor do cocô do filho dela e a explanação é dita enquanto faço um relatório. E ela ouve de mim coisas de trabalho às 4 da tarde de domingo ou comidinha gourmet quarta à noite – amo cozinhar. E nos entendemos.

E a vida segue. Pra mim, para ela.

Empatia no trabalho, por Jalusa:

Eu viajo bastante. Isso faz com que eu tenha que me organizar em casa, com meu marido e minhas cadelas. Viver em um hotel muitas das vezes 04 dias da semana fora, apesar de eu amar o que faço, na finaleira eu estou “na capa da gaita”. Acabada física e emocionalmente.

E já que o tema é empatia, no mundico corporativo, tiro de letra, quase tudo. Menos a insensibilidade de quem enxerga só as planilhas de custos e não olha as pessoas que estão por de trás delas.

Há tempo apenas citei em uma postagem que os indicadores possuem segredos internos, ou seja, que existem frases que não cabem em indicadores: https://jajagalant.com/2014/06/05/frases-que-nao-cabem-nos-indicadores/

E isso tem tudo a ver com olhar o outro, entender o contexto pessoal, econômico e emocional antes de julgá-lo.

E quando tu nunca viveu a rotina do outro, tende a fazer julgamentos somente pela tua visão e talvez, nem queiras se colocar no lugar do outro, uma porque isso poderá não ser cultura na empresa e duas isso dá mais esse trabalho.

Eu sei que as empresas possuem políticas de diminuir custos, ademais em tempos bicudos e de crise.

Mas penso (eu e essa minha mania de pensar), a empresa que quiser efetivamente ter o retorno financeiro cada vez maior e sustentável, diminuindo a rotatividade da equipe é imprescindível desenvolver o aspecto humano em todas as áreas. E quer coisa mais humana que olhar e se colocar no lugar do outro?

Como então D. Jalusa tu trabalharias a empatia no trabalho? No mundo dos sonhos, eu proporia á Diretoria de RH e MKT uma campanha de conscientização chamada: VESTINDO O CHAPÉU DO OUTRO.

O primeiro momento da campanha, seria colocar o nome de todos os colaboradores em um chapéu e gravar vídeo desse chapéu circulando pela empresa e onde todo (incluindo Presidente e Diretorias) ao retirar o papel (onde constaria o nome, cargo e setor do colega) teria no máximo 02 minutos para dizer o que imagina que seria mais difícil no dia a dia do colega que ele sorteou.

E assim dupla por dupla iria ter 01 dia trocado e finalizaria a campanha com um encontro (um café da manhã, por exemplo) onde iriam conversar sobre essa experiência e seria gravado um vídeo do ANTES e DEPOIS da experiência.

Vocês devem estar pensando: AH, mas isso iria dar muito trabalho.

Mas vem cá, me diz uma melhoria de clima organizacional que não dá?

E não sou eu que estou dizendo, coloca no Google: Empresas mais humanizadas e resultados.

Trago apenas 01 dos links que encontramos nessa pesquisa:

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/gestao-humanizada-aumentando-a-produtividade-e-retendo-talentos/80179/

E você, o que acha disso?

Escreve nos comentários.

Qual o teu e-mail e qual temas queres falar?

Bjaluss