Aprender a ensinar e aprender a aprender

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aprender é transmutar a alma

poucas pessoas prestam atenção na forma como aprendem e sim na forma que são avaliados

Fonte da foto: https://www.westwing.com.br/lampada/

Recentemente, eu passei (e continuarei passando, graças a Deusa) por um processo de aprendizagem dentro do meu trabalho.

Minha função é de Gerente de Campo em uma Rede de franquias chamada Studio Fiscal.

Olha, Mãe, vou explicar o meu trabalho (tadinha, ela sempre diz que não sabe o que eu faço hehe, mas entendo-a, afinal, eu sou advogada e ainda ideia de alguém formado em Direito trabalhar com gestão não é conhecida): eu sou responsável de ir até as unidades franqueadas onde, em suma, executo ferramentas de gestão e trabalho dentro da metodologia da Franqueadora, o perfil comercial dos franqueados para a venda dos serviços. Nessa atividade não há como não trabalhar com didática.

Geralmente, por Didática entendemos como um arcabouço de técnicas que tem como a intenção a aprendizagem. É a intencionalidade que norteia o modo que o professor conduz sua aula. O primeiro passo é o que ele quer que o aluno saia entendendo daquela aula. Ps: entendendo aqui como aula sendo considerada uma troca, onde o professor ensina e aprende e não aquele modelo de transmissão de conteúdo.

No Mestrado, eu tive a honra de ser aluna da Maria Isabel Cunha, ela sempre trabalhou conosco a importância do professor reconhecer que a ação do aluno é fundamental para a aprendizagem e que um bom professor explicita aos alunos o objetivo do ensino. Eu trabalhei muito o tema do contrato didático no Mestrado, quem quiser olhar um artigo meu segue o link

http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/3836/Jalusa%20Lima%20Biasi%20Galant.pdf?sequence=1

Como eu comecei falando ali em cima, no meu trabalho, vivenciei a implantação de um método chamado de Qualidade Total, tendo como principal teórico utilizado o Vicente Falconi (https://www.falconi.com/flcn_book/padronizacao-de-empresas/)

Como toda a implantação, ela parte do princípio de mudar o estado atual para um novo estado.

O meu problema foi não ter ficado claro para mim, no processo inicial, a intencionalidade do método na minha prática. Como não havia um modelo prévio aplicado dentro do meu contexto de visitas eu demorei para significar as ferramentas. Elas, as ferramentas, faziam sentido lendo a teoria.Mas na prática, elas não encaixavam.

Lá fui eu estudar, chegava das consultorias e no hotel estudava as ferramentas que tinha acabado de aplicar, mandava para o Diretor da minha área e nada de acertar.Mas, foi só quando ele começou a me dar esses retornos e dizia o que a empresa queria que eu comecei a usar o padrão e propor momentos de escuta junto aos franqueados antes da aplicação das ferramentas.Novamente, lá estava o contrato didático na minha frente novamente. O contrato didático e suas expectativas recíprocas que precisam ficar explicitadas. E nesse efetivo processo de aprendizagem e não no de “decorar” há a construção de uma ponte.E essa ponte chama-se dialogo.

Não há como aprender sem a troca.Não adianta apenas dizer: está errado. E sim, dizer o certo é assim.

E é tão mágico quando a aprendizagem acontece. A motivação que ela descortina para quem ensina e aprende.

Se eu aprendi? Estou no caminho. Mas o desafio (e até a sofrência gerada é estimulante), o não desistir, de ficar estudando, ah mas isso não tem quem me tire o prazer de ouvir:parabéns Jalusa, tu conseguiu.

 

 

 

Ubuntu nas empresas, utopia?

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ubuntu

 

Para quem conhece o significado de Ubuntu, parabéns.

Para quem não conhece ou não conhecia, como eu, ubuntu é beeem em suma dar sentido de humanidade em uma comunidade.

Segundo o arcebispo anglicano Desmond Tutu, autor de uma teologia ubuntu “a minha humanidade está inextricavelmente ligada à sua humanidade”[3]. Essa noção de fraternidade implica compaixão e abertura de espírito e se opõe ao narcisismo e ao individualismo[1].

Tem toda a questão do Mandela também, quem quiser ler mais sobre, vale a pena.

Mas a dúvida que eu proponho pensarmos: é possível termos ubuntu em ambientes corporativos?

Em uma escala de zero a dez qual o nível de compaixão demostrada reciprocamente em sua equipe de trabalho?

Empresas querem somente resultados ou podemos encontrar abertura de espírito  nas teorias de administração?

Antes de sonhar, como não lembrar dos egos inflamados, não é? Narcisos, donos de ideias, senhores da verdade e do destino que não se dão conta que só vai ser líder quem incluir a equipe nos projetos? Que escuta e dá voz. Que sabe (e sente) que liderar é inspirar o outro ao fazer-se igual ao outro. Que todo o “serumaninho” chamado de colega é colega, mesmo havendo responsabilidade , cargos e remunerações diferentes. E que se esse “serumaninho” não acreditar na ideia da empresa, ele pode pedir para sair ou ficar, mas se ficar fazendo de conta que acredita vai fazer de conta que trabalha.

Quem acha humanismo bobagem, só observa o que está acontecendo na era da comunicação horizontal. Está ficando cada vez mais difícil para o colaborador individualista ter platéia. Talvez esse seja o primeiro aspecto de falta de humanidade que estamos enxergando primeiro.

Mas claro que quem determina se a empresa vai ser humanista é o corpo diretivo, então, podemos ver pequenos movimentos de mudança nos líderes, mas ao fim, ao cabo se não for uma política da empresa olhar o outro com humanidade, coletividade, compaixão uma andorinha só não faz verão.

Fonte da foto: http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2015/10/ubuntu-eu-sou-porque-nos-somos.html

 

 

 

 

Espalhe amor

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(Fonte da imagem):

http://www.frasesparaoface.com/frases-lindas-de-amor/page/10/

Oi gente

Tive que chorar no vídeo do Facebook live e recebi dois textos kkk

O primeiro é de uma amiga querida e de longa data , uma psicóloga cheia de habilidades, super mãe e mulher.

Ela fala há muito tempo sobre espalharmos amor. E ao contrário do que ela escreveu eu não inspirei a ela. Já estava tudo lá, dentro dela. Ela , assim como eu (e pela quantidade de gente que gostou da minha iniciativa dos bilhetes para os vizinhos) temos tudo para mover os outros através do exemplo. É que na maioria das vezes fazemos isso em silêncio.Não comunicamos. Acho que porque tudo parece tão pequeno, como se todo gesto tenha que ser mega para ter valor.

Sempre acreditei que precisamos ir ao encontro do outro. É preciso estarmos mais presentes para sentirmos mais. Mesmo que o sentir seja uma dor do processo de aprendizagem. Sabe quando a gente cresce na adolescência e dói os ossos (tá,eu cresci pouco, não senti essa dor,mas tinha uma amiga que urrava de dor )? Enfim,crescer dói.

Mas e dá pra crescer sem dor? Claro que sim. Mas não podemos negar a dor  e estigmatizá-la como algo ruim somente. Viver é o saldo entre as perdas e ganhos, diretamente proporcionais ás escolhas. Além disso, acredito que além de escolhas, precisamos viver reconhecendo o outro em sociedade. Sejamos MAIS, mais humanos, mais flexíveis, mais presentes e bora espalhar o amor né Marília? (ps: coloquei o título no teu texto hehe)

Fala aí Marília Barcellos de Freitas:

ESPALHE AMOR

Precisa perder pra dar valor?

Precisa ser assaltado pra começar a avisar que tá chegando?

Precisa tomar um torrão pra começar a usar protetor solar?

Precisa sofrer um acidente pra ir de über se for beber?

Precisa doer pra virar lição?

Foi ao assistir uma palestra do Marcelo Yuka, em setembro de 2012, que me deparei fazendo mais profundamente esta reflexão. Ele falava sobre a dificuldade que temos em aprender pelo amor. Sobre a solidez daquilo que introjetamos quando vem através do que é bom.

Foi um relato do quanto conviver com uma pessoa deficiente passa ser uma oportunidade.

Aí vieram as paraolimpíadas. Cada vez mais vemos deficientes superando algo que alguém sem aquela deficiência pode fazer. Quem de nós aprendeu?

Aí vieram os bilhetinhos da Jalusa aos vizinhos. Para mostrar que não necessariamente é físico, mas a superação também é emocional. Me peguei pensando nisso novamente. Quantos de nós não amargamos solidão que poderiam ter sido sanadas por tal bilhetinho? Quem de nós aprendeu a lição dos bilhetinhos da Jalusa?

Estou num momento de transição. Mudanças no trabalho, mudança de casa – só não mudo de marido!

Prometi para mim mesma, meus próximos vizinhos que me aguardem! Saberão que cheguei!

Desde 2012 este é um desafio pessoal: aprender pelo amor. Fosse um desafio global estaríamos tão mais atentos às lições que se assanham nas nossas vistas.

Obrigada Jalusa por naquele dia ter amenizado minha miopia. 🙂

 

Empatia no trabalho, por Michele Cioccari e Jalusa Galant

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Ser empático, ou seja colocar-se no lugar do outro. No trabalho, essa habilidade muitas vezes é esquecida e nem mesmo valorizada pelas empresas.

Hoje começo aqui no Blog a série de textos sobre temas, onde propus para amigos conhecidos e desconhecidos pensarem comigo sobre a vida, nossos papéis nela e toda a complexidade de sermos humanos.

Fala aí Michele:

Não sou mãe. Mas entendo.

O fato é que nunca quis ser mãe. Nem me casar. Sei lá. Nunca achei que fosse para mim.

Ah! Tenho 38 anos, sou servidora pública. Tive namorados. Desde os 15. Até os 36. Não sei se encerrei a carreira, but… por ora… como diz meu pai, vamos aguardar.

Mas, no serviço público, há algo de muito… estou procurando a palavra… desculpa, não achei. Normal! As pessoas se encontram, namoram, casam, tem filhos. E a vida segue.

E pessoas como eu, que não se casaram, nem tem filhos… hummm.. nessa idade?! Meio estranho… mas pode levar mais trabalho para casa, já que tá livre?

Poderia ser isso, e é!

Mas nem sempre!

A linha parece ser pá de lá pá de cá com certas pessoas. Eu entendo ser importante a cor do cocô do filho dela e a explanação é dita enquanto faço um relatório. E ela ouve de mim coisas de trabalho às 4 da tarde de domingo ou comidinha gourmet quarta à noite – amo cozinhar. E nos entendemos.

E a vida segue. Pra mim, para ela.

Empatia no trabalho, por Jalusa:

Eu viajo bastante. Isso faz com que eu tenha que me organizar em casa, com meu marido e minhas cadelas. Viver em um hotel muitas das vezes 04 dias da semana fora, apesar de eu amar o que faço, na finaleira eu estou “na capa da gaita”. Acabada física e emocionalmente.

E já que o tema é empatia, no mundico corporativo, tiro de letra, quase tudo. Menos a insensibilidade de quem enxerga só as planilhas de custos e não olha as pessoas que estão por de trás delas.

Há tempo apenas citei em uma postagem que os indicadores possuem segredos internos, ou seja, que existem frases que não cabem em indicadores: https://jajagalant.com/2014/06/05/frases-que-nao-cabem-nos-indicadores/

E isso tem tudo a ver com olhar o outro, entender o contexto pessoal, econômico e emocional antes de julgá-lo.

E quando tu nunca viveu a rotina do outro, tende a fazer julgamentos somente pela tua visão e talvez, nem queiras se colocar no lugar do outro, uma porque isso poderá não ser cultura na empresa e duas isso dá mais esse trabalho.

Eu sei que as empresas possuem políticas de diminuir custos, ademais em tempos bicudos e de crise.

Mas penso (eu e essa minha mania de pensar), a empresa que quiser efetivamente ter o retorno financeiro cada vez maior e sustentável, diminuindo a rotatividade da equipe é imprescindível desenvolver o aspecto humano em todas as áreas. E quer coisa mais humana que olhar e se colocar no lugar do outro?

Como então D. Jalusa tu trabalharias a empatia no trabalho? No mundo dos sonhos, eu proporia á Diretoria de RH e MKT uma campanha de conscientização chamada: VESTINDO O CHAPÉU DO OUTRO.

O primeiro momento da campanha, seria colocar o nome de todos os colaboradores em um chapéu e gravar vídeo desse chapéu circulando pela empresa e onde todo (incluindo Presidente e Diretorias) ao retirar o papel (onde constaria o nome, cargo e setor do colega) teria no máximo 02 minutos para dizer o que imagina que seria mais difícil no dia a dia do colega que ele sorteou.

E assim dupla por dupla iria ter 01 dia trocado e finalizaria a campanha com um encontro (um café da manhã, por exemplo) onde iriam conversar sobre essa experiência e seria gravado um vídeo do ANTES e DEPOIS da experiência.

Vocês devem estar pensando: AH, mas isso iria dar muito trabalho.

Mas vem cá, me diz uma melhoria de clima organizacional que não dá?

E não sou eu que estou dizendo, coloca no Google: Empresas mais humanizadas e resultados.

Trago apenas 01 dos links que encontramos nessa pesquisa:

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/gestao-humanizada-aumentando-a-produtividade-e-retendo-talentos/80179/

E você, o que acha disso?

Escreve nos comentários.

Qual o teu e-mail e qual temas queres falar?

Bjaluss

OUÇAM AS MÚSICAS DA ANITTA COM SUAS FILHAS (e FILHOS)

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Antes da primeira pedrada, o tema aqui não é a qualidade da música da Anitta.

Eu vou falar sobre o movimento GIRL POWER, ou empoderamento feminino.

E antes da segunda pedrada, cabe esclarecer que Feminismo é a luta pela igualdade e não pela superioridade. Diferentemente do Femismo que é “igual que nem” o Machismo, só que aquele diz que a mulher é superior ao homem e esse diz que o homem é melhor que a mulher.

Bem, na minha adolescência eu debutei (Baile de 15 anos) e eu tive que esperar me tirarem para dançar. Sim porque né eu tenho quase 40 anos e isso era padrão na época.

Também naquela época, os meninos eram quem escolhiam as meninas para namorar e as para tirar sarro ou “chupar a laranja e jogar fora”. E nessa divisão de grupos entre bonitas, feias e as que “dá para comer escondido”, era no segundo grupo que os meninos  mais maltratavam fazendo de conta que gostavam da menina para dar uns amassos. Sem falar nas apostas, sim, apostavam se o cara pegava a feia, a gorda para tirar sarro da cara dela.

Aí vem uma guria que nem a Anitta e diz na música “Deixa ele chorar”:

 

deixa ele chorar

E em Meiga e abusada ela entrega a estratégia que antes era somente dos homens:

meiga e abusada 2

E vou parar em Bang para não ficar muito extenso o post:

bang

E antes que a terceira pedra esteja erguida:

Eu não acho que seja essa seja a melhor metodologia para ensinar que podemos ter tesão, que podemos tirar sarro e não dar, que o corpo é nosso BLÀ BLÁ BLÁ.

Eu apenas estou refletindo e convidando vocês a trocar o sexo da pessoa que canta. Quem ainda tem mais naturalidade em afirmar que pode fazer isso que está na letra? Homem ou Mulher? Certas ou erradas as condutas trazidas nas letras, os dois PODEM fazer, podem ter o PODER de fazer. Depois aguentem as consequências de ser o que é. A gente amadurece e sabe que nenhum joguinho é bom se ao invés do gol de placa (amar) ficamos só lesionados e com dor.

Okkkk eu também acho que ensinar amar ao próximo é melhor que ouvir a Anitta.

Mas como disse no início, a IGUALDADE  é a questão. E isso a Anitta está comunicando através da música dela, gostem ou não.

Jalusa Lima Biasi Galant

Ps: Valeu Spice Girls (as Anittas do meu tempo)

Chaves de casa

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Nesse domingo eu peguei minha chave.Guardei na bolsa.Não olhei para trás.Entrei no avião. Saí do avião. Trabalhei.Na hora que a consultoria acabar não vou usar mais aquelas chaves.

Eu, hoje, preenchi uma ficha, pediram o endereço.Não sabia.

Eu, hoje, não fiquei triste por isso.

Eu sei  fazer escolhas incertas. Já tinha saído da Santa Maria para morar em um hotel em Porto Alegre em 2005.

E essa escolha me trouxe o amor da minha vida. O Daniel.

Eu nem estava esperando e a gente se encontrou.

Por isso, não tenho medo, nem pena de mim por não ter endereço.Por não ter um caminho normal de sucesso. Aliás, alguém realmente sabe medir felicidade e sucesso? Só sei que não é o dinheiro o melhor indicativo. Conheço ricos pobríssimos e pobres riquíssimos.

Sou um ser que nasceu para ser diferente. Nasci em Passo Fundo, todas minhas irmãs em Itaqui. Me chamo Jalusa (quantas tu conheces, cara pálida?).E sou linda e dizer isso reforça a minha diferença,afinal eu sou fora dos padrões de beleza.Sou gOrda, com o grande, algo delicioso de ser.Saboroso, abraço fofo, sou gostosa de encostar. Sou saudável, quer meus exames?

Acho mérito eu conseguir agradecer por ter sofrido. Foram dois presentes que recebemos para nos responder que não seremos pais convencionais, mas seremos abençoados quando decidirmos exercer o amor de pai e mãe de alguém que está só nos esperando.

Ah!E concluo agradecendo, novamente, pois, recebemos outros dois presentes, após um encontro mágico. Tanto amor gratuito. Não nos julguem,um dia vamos encontrar filhos humanos. Mas elas nos dão o melhor amor que elas podem dar, um amor caninamente intenso.

Para quem experimenta o amor incondicional tradicional, meu respeito.Então, respeite o nosso amor por elas.

 

manas

Bolita Branca e Bolota Preta

Obrigada, queridas.

Não vou.

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Antes que me perguntem .

Eu não vou para rua amanhã.Eu fui ontem.

Aliás, tenho ido todos os dias.

Faço política diariamente.

Mas, especificadamente, tenho feito política na seara da defesa dos direitos das mulheres.

Ontem, falei para 12 mulheres. Parece pouco. Mas não vou mudar o mundo em apenas um dia de fala.É um trabalho contínuo e precisamos começar.

Conversamos sobre história, sobre cultura, sobre dominação e ouvi experiências dolorosas de abusos.Vi a cooperação feminina sendo mais eficaz que o Estado na proteção dos nossos direitos (conheça o movimento Vamos Juntas).

O meu trabalho de  conscientização é um trabalho de formiguinha. Um dia depois do outro e sempre.

É rico, é real. Transforma quem fala e quem ouve.

Há tempos sou crítica da falta do contextualismo, não por acaso o Direito mesmo me frusta como ciência,porque só tenho visto eficácia (Beijo para  minha Profe Bernadete dos Santos, ela sabe  o porquê dessa menção) quando ele oportuniza a busca igualdade real e não a formal .

Atenção Família e Escola,  precisamos falar sobre política.Por isso, por favor, não calem nossos jovens em função de um modelo de submissão repetido e normalizado só porque é mais fácil de lidar.Vamos enfrentar que o problema não é o conflito gerado por quem contesta e sim pela falta de estrutura de mediar e resolver .

Não sou contra quem vai amanhã.Isso também é um exercício de cidadania. Mas não me mandem tirar a bunda da cadeira porque não vou sair amanhã. Fazer política vai além de vestir verde e amarelo.

 

Jalusa Biasi Galant

 

04/03/2016

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30 anos depois da abertura democrática após ditadura militar,somos ainda uma jovem democracia em um país em um processo de aprendizagem na matéria democracia.

As lições são diárias e penso que urgentemente precisamos mudar a cultura do tudo pode desde que me favoreça  ou achar que é possível misturar o que é público e o que é privado.

 

No cenário ideal,esperamos que haja sempre um devido processo legal para quem foi corrompido (e para quem corrompeu). Realmente acredito que foram os anos de impunidade que estão permitindo essa ânsia de entregar uma sensação de justiça para  a população custe o que custar. Antes que perguntem: eu também sou favorável que os culpados sejam presos. TODOS os culpados (não esqueçamos da Operação Zelotes http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/04/1611246-entenda-a-operacao-zelotes-da-policia-federal.shtml)

Mas  não podemos deixar de perceber para quem o mercado e os donos do capital estão torcendo. Basta  olhar algumas das Notícias de hoje (Fonte:http://pensabrasil.com/so-de-pensar-na-saida-de-dilma-mercado-reage-bem-dolar-cai-mais-de-5-investidores-ja-pensam-em-pos-pt/#:

O Real e a Bovespa dispararam como reféns subitamente libertos do cativeiro, enquanto os investidores despejaram o dólar na rua da bravura.

No final, a Bovespa fechou em alta de 5,1% — com 51 ações que fazem parte do índice em alta e 10 em baixa — descolando das bolsas americanas, que passaram o dia tentando sair do vermelho.

No mercado spot, o dólar fechou a 3,799 reais, o nível mais baixo desde 9 de dezembro.

E quem detém o capital não tem a prática de distribuir o que ganha de forma a chegar alguma quantia para todos. Nem os corruptos, dirão alguns.É uma triste verdade, que também concordo.

Repito:Sou favorável a condenação dos culpados.Mas peço, que de tudo,observemos que nenhuma aprendizagem de cidadania ocorrerá sem que pensemos coletivamente o seu sentido em um contexto histórico,político e econômico.

Nada é por acaso, somos frutos da história e podemos sim mudá-la.

Beijo pro BOLINHA,meu Professor de Ciências Políticas do Curso de Direito da UFSM.Naquela época eu decorei, agora eu entendo.

A ESCOLA DO FUTURO

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A Escola Superior de Educação UNINTER convida a todos para a palestra com o Prof. Dr. Romero Tori. Transmissão nos Polos de Apoio Presencial e interação em tempo real com o palestrante. Dia 11/03 das 18h20 às 21h. Programe-se e participe! Inscrições: http://goo.gl/HB7ITX

Uninter/Ceducs Polo Porto Alegre Centro

(51) 3221-0055

contato: marketing@ceducs.com.br

 

palestra